29 de set. de 2014

FÉRIAS

 AS SURTADAS VÊM A PÚBLICO COMUNICAR
QUE RESOLVEMOS TIRAR UMAS FÉRIAS...
SOMOS SURTADAS E FILHAS DE DEUS!!!
PRECISAMOS DE UM TEMPO PARA REORGANIZAR AS IDEIAS,
DESCANSAR DA INTERNET, DAS COISAS DO COTIDIANO..
ENFIM, PRECISAMOS DESCANSAR UM POUCO!
VOLTAREMOS NO DIA 13 DE OUTUBRO!
DESCANSADAS,
RENOVADAS,
SURTADAS E COM NOVIDADES!
UM ABRAÇO APERTADINHO E BEIJOS MAIS QUE SURTADOS!
REGINA E ROSANA


25 de set. de 2014

Confie no instinto de seu cão.

IMAGEM

Passeio sempre que posso com meus cães.
É coisa que relaxa a todos , eles ficam mais tranquilos e eu também . Os 30 a 40 minutos de caminhada me fazem bem .
Tomo alguns cuidados, levo sacos plásticos para recolher “presentes” que deixam nas ruas , observo sempre a presença de outros cães vindo no mesmo sentido , as guias estão sempre em meu pulso  e deixo espaço nas calçadas para pessoas passarem por nós .

Procuro não fazer o mesmo trajeto sempre para que não tomem o passeio como algo já de seu espaço conhecido.
Sempre atraem a atenção, Scottish Terriers não são comuns e modéstia a parte seu jeito de andar, seu porte  são muito bonitos.
Frequentemente nos param, perguntam,elogiam.
Acho que o fato de andar com três em cor de pelagens da mais clara a mais escura chama mais atenção ainda .
Nestas paradas, quando somos abordados, eles ficam calmos, sentados a meus pés.
Não atendem a chamados, a assovios,  ficam relaxados em sua pose distante.

Acredito que por me perceber calmo ficam também.
César Milani, o grande adestrador, diz que cães conseguem captar nossa energia.
Quando quem lidera está tenso a matilha percebe e também fica tensa. Se a matilha é equilibrada ela reage de acordo com a reação do líder.
O que percebo com meus cães é algo além disso .
Eles fazem a leitura de pessoas e se interpretam algo como ameaça reagem rápido, mesmo não tendo eu percebido nada.

Hoje no passeio aconteceu assim. 
Estávamos descendo a rua próxima como sempre fazemos quando um homem a atravessou vindo em nossa direção mas ainda longe . O vi atravessar , homem branco, por volta de 40 anos, camiseta branca, bermuda jeans, sandálias de dedo. 
Ao se aproximar de nós, sem nenhum motivo aparente, Apolo deu o bote ainda a uns dois metros do cidadão .
Segurei a guia, o puxei de lado ,dando espaço para o sujeito passar que olhou para Apolo com interesse enquanto este continuava a mostrar todos os caninos grandes latindo com vontade.
Quando ele estava de costas para nós percebi a razão da reação de meu preto .
Uma bainha de grande facão aparecia nas costas do sujeito, abaixo da camiseta.

Não acredito que fosse nos assaltar ou oferecer ameaça mas algo em seu estado de espírito alarmou meu cão  que reagiu.
Confie em seu cão, ele consegue avaliar pessoas.


ELY BARBOSA


BEIJOKAS SURTADAS,
RGINA

24 de set. de 2014

EU SOU UMA LARANJA INTEIRA

IMAGEM

Escrevo sobre coisas que não entendo. E uma delas são essas pessoas que vivem em busca da metade da laranja.

Pessoas que saem por aí negando felicidade, escondendo sorrisos e desperdiçando vida porque ainda não encontraram alguém, e jogando no outro a responsabilidade de fazê-las felizes, como se essa obrigação não fosse inteiramente nossa.

Buscar algo que te complete significa pressupor que você nasceu pela metade. Faltando um pedaço que necessariamente precisa ser encontrado. Significa reduzir a vida a muito pouco, a uma caminhada em busca de um complemento. Apenas UM complemento, que te priva de outras frutas inteiras, interessantes e deliciosas. Significa reduzir infinitas possibilidades a uma procura sem sentido.

E aí vira desespero. Vem aquele medo de morrer pela metade, ou, pior ainda, de viver pela metade. Porque toda busca esconde um vazio, e todo vazio desperta carência.  E a carência é repelente de paixão, de afeto. É um círculo vicioso e sem fim.

Pessoas que vivem em busca de algo que as completem tendem a passar a vida inteira como metades, como pedaços incompletos e perdidos. Ou, pior: elas encontram outras metades.  Sim, porque metades não encontram inteiros. Metades só encontram metades: é pura lógica. E essa busca é tão desesperada, que não dá pra encontrar metades simétricas. Aliás, tenho lá minhas dúvidas de que existem metades que se completem perfeitamente. A maioria encontra metades assimétricas. Que não casam, não complementam, não encaixam. Mas elas continuam ali, tentando a todo custo e, quase sempre, sem nenhum êxito, transformar duas metades em um inteiro.

E, se você quer saber, o que mais há nesse mundo são metades. Pessoas incompletas ou completamente vazias – que, evidentemente, não têm muito a oferecer. Metades são rasas e perdem o encanto. Duas metades não são um inteiro: são apenas duas metades juntas, dividindo a amargura de serem apenas duas metades. Duas metades que perdem um pedaço de si toda vez que tentam encaixar-se para tornarem-se inteiros.

Mas eu compreendo. É que a gente cresce ouvindo que, em algum lugar distante, há um príncipe. Ou um sapo, ou um vilão, tanto faz. O fato é que a gente cresce ouvindo que alguém – bom ou ruim – virá, no momento certo, pra nos dar o que nos falta de nós mesmos.

E aí vamos nos acomodando. Vamos deixando de preencher nossas lacunas, de buscar nossas respostas, de formular nossas perguntas. Nós envelhecemos com o pensamento de que “alguém vai chegar” e fazer o serviço que é nosso. Alguém vai chegar pra nos dar a felicidade que, sozinhos, fomos incapazes de encontrar. E, se de repente, chega, construímos um relacionamento imaturo e doentio. Uma relação de necessidade. Afinal, aquele ser faz parte de nós. É o nosso pedaço que faltava. E se ele for embora, faltará uma parte, novamente. Metades que se encontram jamais se sentem inteiras. Ao contrário, elas são cada vez mais metades até se reduzirem a nada – elas se perdem na ilusão de que podem se completar.

Pessoas inteiras, ao contrário, são excepcionais. Pessoas completas – que, consequentemente, atraem outras pessoas completas – estampam no rosto a auto-realização. Elas encontram – veja bem, sem precisarem procurar – outras laranjas inteiras, doces e maduras. Elas compreendem que não lhes falta nada: mas, é claro, uma boa companhia vai bem. São completas, profundas, infinitas. Laranjas inteiras desfrutam o melhor das relações, que é compartilhar o seu inteiro com o inteiro do outro.

Antes de encontrar alguém, encontre – em você mesmo – a outra metade que te falta. Descubra seus segredos, seus gostos, desfrute da deliciosa solidão do auto-conhecimento. Procure-se e encontre-se, até se tornar tão absolutamente encantador a ponto de atrair pomares inteiros. E, só depois de encantadoramente completo, encontre alguém que te transborde.

POR NATHALÍ MACEDO

BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

23 de set. de 2014

MENSAGEM


TÁ DADO O RECADO!
BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

22 de set. de 2014

LUZ E SOMBRA

IMAGEM

Um filósofo levou seus discípulos a uma habitação escura.
Que vêem? - lhes perguntou.
Nada, mestre - lhe responderam.
A escuridão é absoluta e não nos deixa ver.
O filósofo deu uma palmada, e se acenderam ao mesmo tempo mil lustres de intensa luz.
Que vêem agora? - lhes perguntou outra vez.
Nada, também não - disseram os discípulos.
Esta luz ofuscante nos impede abrir os olhos para ver.
Aprendam, pois, ensinou-lhes o mestre, que nem na luminosidade absoluta nem na completa escuridão o homem pode ver. Por isso somos feitos de luzes e sombras, para poder-nos ver os uns aos outros. Ai daquele que não perdoe a escuridão que há no alma de seu irmão, pois não o poderá ver, e estará só! E, ai daquele que não procure pôr luzes em sua escuridão, pois a si mesmo se perderá!
Assim disse o sábio. E concluiu:
Somos feitos de sombras.
Onde melhor do que em nós pode brilhar a luz?

Recebido de Soraya Souza

BOM INÍCIO DE SEMANA
POVO SURTADO!
BEIJOKAS,
REGINA

20 de set. de 2014

BANHEIRO FEMININO

IMAGEM


Banheiro Masculino

 Banheiro Masculino


Prosseguindo nossas hipóteses (nada de moralismo, são hipóteses), a mulher é indireta, oblíqua e educada. Não será óbvia, nem fará ameaças infantis para seu conclave, como "ela fala isso para todos". Suas artimanhas são secretas. Nasceu para a intriga, para as ruas paralelas das palavras.

Um olhar e já está flertando. Um olhar e o homem somente escuta a música.

Uma mulher numa mesa de bar está imaginando o que pode aprontar na semana seguinte. O homem ainda se lembrando do que fez ontem.

O que pode estragar o encontro feminino é o excesso de imaginação. A expectativa. Ela se prepara tanto que é difícil o pretendente não se tornar um pensamento usado.

Se estiver interessada no mesmo homem que a amiga, tratará de minar o homem, não a amiga. E nada de forma escancarada, duvidará do rapaz-alvo como se estivesse prestando um favor para sua colega. É o mal pelo bem. Examinará rigorosamente a aparência dele, suas possibilidades e intenções, encontrará trejeitos estranhos para ajudar o descenso ("Viu a gargalhada dele? Parece uma hiena pedindo ajuda"). Afundará nos detalhes ("Se ele ri dessa forma, imagina quando ronca?"). Não haverá conclusões diretas, como as masculinas, que exaltam o corpo, mas elaborações imaginárias sobre o temperamento. Ficções.

Não será esquisito se ela aparecer em seguida beijando fervorosamente o homem que julgou inadequado.

A saída conjunta ao banheiro é uma estratégia para complicar a noite. Como a relação entre as mulheres é baseada na sinceridade, surgirá um feixe de insinuações entre o batom e o lápis. Insinuações! A sabedoria de influenciar e não fechar as aspas. Não emitirá a opinião fixando o rosto da amiga, esconderá a gravidade do assunto, comentará diante do espelho repondo os traços, como se não fosse importante. Torna secundário o principal. O aparente despojamento desorienta, engana o endereço de sua verdade.

O homem é grafite; a mulher, pintura. O homem é explícito, a mulher implícita, nunca deixando claro o que ela acredita. Ela diz sem dizer. Sopra sem assinar a voz. Faz entender, mas deixa que a conclusão seja feita pelo outro. O homem é didático em seu desejo. A mulher é enigmática, dobra o silêncio como um leque.

A mulher realiza o que deseja, sem perder as amigas e o próprio desejo. Ela se reconcilia com facilidade, porque tem uma explicação para aquilo que não disse. Uma mulher ama se explicar porque ela tem segredos. O homem é raso de segredos para subir à tona.

Por Fabrício Carpinejar

BOM FINAL DE SEMANA
POVO SURTADO!
BEIJOKAS,
REGINA

19 de set. de 2014

BANHEIRO MASCULINO...

IMAGEM

Os homens são grandes amigos desde que não tenha uma mulher envolvida.

Homens quando desejam uma mulher são capazes da mais crua peçonha. Podem romper uma amizade de décadas para seguir um amor. Ao trair o amigo com facilidade, não se pode esperar fidelidade deles com as mulheres.

A concorrência masculina é truculenta quando o negócio é arrebatar alguém, golpes baixos camuflados de camaradagem. O homem é direto para amar e odiar, e não consegue nem se conter e esperar para falar pelas costas: fala mal do amigo em sua frente para adquirir terreno e influência.

Quando o homem é fofoqueiro, nunca traz boas notícias. Ele é a má notícia.

Há muito observo essa espécie híbrida, que se desculpa com a discórdia. Amigos preguiçosos, onde sua sedução consiste em destruir a do colega. São fáceis de serem encontrados. Deve haver algum aí babando na balada, ou no bar, ou na universidade. Eles se infiltram em grupo, nunca sairão sozinhos para beber e dançar. Não têm coragem de serem avaliados. Fingem cumplicidade e intimidade para justificar suas presenças. Estão atentos e vigilantes, não falam praticamente nada, mas quando arreganham os dentes é para desarmar a conversa de quem se esforçava para se aproximar de uma mulher. Eles não têm a capacidade de articular idéias, superar a timidez e se apresentar ao combate. Permanecem na valas de seus ombros jogando terra. São os invejosos das conquistas de seus amigos. Os ciumentos. Os ácaros dos copos de cerveja.

A frase-típica do amigo invejoso é: "Ele fala isso para todas".

Amaldiçoado pela perda da companhia, por estar isolado subitamente em sua mesinha, chega perto da menina sendo paquerada pelo amigo no balcão, dá um leve tapa nas costas (duvide de quem dá impunemente tapinhas nas costas!) e solta o veneno.

A menina que estava rindo, feliz com a iniciativa e o papo, logo congela com a hipótese do interlocutor ser mulherengo e repetir procedimentos anteriores. Das duas uma, o homem encerra a conversa ou aceita que tudo será mais difícil com a mulher após a perda do encanto. Porque uma mulher não suporta um homem que use a mesma conversa com todas - essa é a maldade do comentário. Até suporta, caso não tenha conhecimento.

Ao invés de levantar a moral do colega, a frase disfarçada de brincadeira o empurra para o descrédito. Ao julgamento.

Raramente um homem vai ajudar um outro homem a conquistar, só mesmo se for sua irmã encalhada.

O mistério é por que o homem não levanta com seu amigo, para ir ao banheiro comentar sobre os rumos da noite? Não, não é para afirmar sua virilidade. Ele quer que o outro vá por cobiça, pretende se livrar do seu concorrente, para ficar com o mundo somente para si.

Por Fabrício Carpinejar

BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

18 de set. de 2014

BOLINHOS DE CHUVA

ARTISTA NAN LAURINO

A gente se cobra tanto que esquecemos de fechar a porta. Deveríamos nos pressionar menos. Aceitar que esqueceremos sempre alguma coisa a sair, de que é natural não se lembrar de tudo, de que não adianta se explicar, o melhor é viver sem sinalização.
Tão simples. Extraviei a ingenuidade e não coloquei nada em seu lugar. Talvez minha ingenuidade fosse comer bolinho de chuva no sábado de tarde. Ingenuidade é quando temos vó para fazer nossos desejos. Depois, maduros, nossos desejos são bem mais difíceis. O cotidiano poderia ser mais líquido, menos temeroso.

Trabalha-se para conseguir reconhecimento que se perde dentro de casa. Fica-se com a família para conseguir o reconhecimento que se perde no trabalho. É necessário pular do jogo de compensações, se permitir não ser bem informado, não saber o que acontece, não depender do tempo para definir o que fazer no dia. Ler um livro que não é lançamento.
Ler uma revista velha de consultório de dentista. Cortar o cabelo diferente. Escolher um filme no escuro. Fazer palavras cruzadas com ajuda dos resultados. Tomar a cerveja da visita que não apareceu. Ligar para amigos sem um pretexto. Permanecer de bobeira, ingenuamente de bobeira. Não estocar, não se guardar, não se esconder, não esperar o pior, não xingar. Compreender que o outro pode estar falando a verdade, mesmo que a verdade não seja o que gostaríamos de ouvir.

Tanto que recebi uma mensagem de um amigo que fala do distanciamento adulto, do isolamento adulto, que não é solidão, que é algo que nos adia até nos adiar novamente:

"Chega uma hora em que não nos esforçamos mais para aprender. Aprender o que o outro quer, o que o outro precisa. Tudo se torna causa própria: minha família, meus amigos, meu trabalho, minhas festas. E o resto que se dane. Eu lembro de minha irmã mais velha. Era ciumento quando pequeno. Interrogava seus namorados como um cão de guarda. Ela levava na brincadeira e ria da implicância. Eu me dava tão bem, não precisávamos ter alguma coisa em comum. Se ela chorava, eu não queria saber o motivo. Eu me juntava a ela como um pacto até ajeitar seus olhos. Eu dedicava minha vida para ouvi-la. Ela dedicava a sua para me entender. Ela me levava em seus passeios, por mais tedioso que é ter o irmão mais novo colado. E não sentia que estava incomodada, ela tinha orgulho de me apresentar o mundo. Alargou os padrões domésticos. Saiu de casa cedo, fez minha primeira festa aberta aos amigos, me ensinou a dirigir, me deu dicas de como me comportar com as mulheres (o que convenhamos, não deu muito resultado). Passou em primeiro lugar na universidade, era inteligente a ponto de tornar qualquer sucesso dos seus irmãos um tremendo esforço. Ela fazia as provas e os testes sem estudar. Nada parecia complicado. Ela cresceu, teve filhos, casou. Eu cresci, tive filhos, casei. Hoje não há alegria, não há comoção das diferenças, não há compreensão. Não nos prendemos ao telefone e acabamos estranhos, indiferentes, medrosos. Ninguém comemora o sucesso do outro. Nossos filhos não brincam juntos. Não dividimos casa na praia. Como telegramas, só nos comunicamos nas tragédias. As diferenças sociais e de classe nos afastaram. Ela apenas fala de trabalho e viagens, do que gasta e não gasta. Eu não sei o que falar. Cada um procura sua mãe para reclamar, que é a mesma".

http://www.carpinejar.blogger.com.br

BEIJOOKAS SURTADAS,
REGINA

17 de set. de 2014

A MENTET E O ARCO

PONTE DE RAÍZES - ÍNDIA

Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, um jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.

O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou, na primeira flecha lançada, um distante alvo bem na mosca, e ainda foi capaz de dividir a primeira flecha em duas com seu segundo tiro.

"Sim!", ele exclamou para o velho arqueiro, "Veja se pode fazer isso!"

Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.

Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto, até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro.

"Agora é sua vez," ele disse, enquanto suavemente voltava para o solo seguro.

Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá.

"Você tem muita perícia com seu arco," disse o mestre, percebendo a dificuldade de seu desafiante, "mas tem pouco equilíbrio com a mente, que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo."

Fonte: http://www.saindodamatrix.com.br/

BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

16 de set. de 2014

ARRUME UM TEMPO PARA SI MESMA!


Seguir a intuição é a melhor forma de manter a conexão com a fonte de sabedoria interior e encontrar com mais facilidade o caminho do aprendizado e realização.
Aproveite e arranje um tempo para fazer este exercício orientado por Gasparetto que vai ajudá-la a acessar esse grande aliado - o sexto sentido.

Acalmo agora minha vida agitada, meus compromissos, minha jornada e paro para ficar comigo. Deixo de lado minhas aflições, minha ansiedade, angústias, inquisições, perguntas, luta e a busca por soluções. Fico um instante só, no aconchego gostoso que é o meu interior. No aconchego da paz. Dou a mim, a partir de agora, toda a consideração. Assumo, sobretudo, o domínio deste universo. Sou ótima como sou. Está tudo certo em mim. Enfraqueço, a partir de já, todas as mensagens negativas que ouvi a meu respeito e incorporei, sejam elas vindas de meus pais, amigos ou apenas conhecidos. Quero tirar a importância que dei a elas. Quero soltá-las, me colocando como uma obra perfeita da natureza.

Como é bom ter a liberdade de pensar por conta própria. Sinto os próprios ouvidos. Sinto-me única. O que os outros sentem são deles. Até respeito, mas não assumo. O meu é meu porque assim a vida quis. Isso é básico, real, exato. Deixo sair de mim toda a energia dos outros. Eles não têm mais forças porque eu não dou a eles mais forças. Não preciso saber o que querem, o que pensam, o que sentem. E se eles se manifestarem, ainda assim, nada disso tem a ver com a minha vida. Quem deve mudar são eles e não eu. Quem pode fazer algo por si são eles. Eu posso até colocar uma ajuda à disposição. Mas eles que se ajudem, se quiserem. E se ficarem ofendidos comigo é um direito deles. Reafirmo: não estou neles. Não assumo nenhuma crítica.

Aproveito para liberar as dúvidas que tenho. Libero o passado e todos aqueles que me ofenderam. Desculpo as pessoas e, ao mesmo tempo, solto-me. Abro-me e liberto os outros de mim. Solto os fantasmas do passado e aquelas pessoas que, por me ferirem, guardei dentro de mim. Vou soltando porque o que os outros dizem não tem valor. O que os outros fazem não tem valor maior do que aquilo que faço. Eu não preciso reagir, pois as críticas não me afetam. Não são mais importantes. Elogios também não são importantes. À verdade, a essa sim dou valor. E essa, só eu posso conhecer por meio dos meus sentidos. É neles que vou confiar de agora em diante.

Nesse instante, aliás, fico onde a natureza me colocou. Ou seja, na pureza, na beleza, na perfeição, na extraordionária dinâmica da individualidade e da originalidade. Na preciosidade de ser extraordinariamente única.

Luís Antonio Gasparetto

BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

15 de set. de 2014

A SIMPLICIDADE

ivemos em voz baixa, recriminando nossos atos, censurando. Quem não se flagrou falando sozinho, a praguejar uma idéia? Quem não teve a mania de se piorar, para gerar pena e complacência? Quem não se exagerou para recuperar a solidão?
Apagamos a simplicidade, o sol assanhado lavando a calçada, os pássaros ajudando as árvores a tirar a camisa, os cachorros com o olhar familiar de mendigos, as pequenas delícias de fazer parte do mistério.
ARTISTA NAN LAURINO

Não podemos ter vivido tão errado, tão torto, a ponto de não deixar nada. Não acredito em páginas brancas. Alguma coisa está por baixo. Alguma coisa poderá ser lida com o relevo da claridade.
Que minha mulher possa se lembrar dos momentos em que não prestava atenção à alegria para ser a alegria. Que ela possa achar graça, sem a minha ajuda, quando procuro desajeitado as contas na gaveta. Que possa se emocionar de preguiça quando levanto de noite para ver se fechei a casa. Que possa se render quando deito no chão de igual para igual com os filhos a brincar de bolinha do banheiro ao quarto.
Que a rotina não seja tudo igual, e sim uma maneira silenciosa de ser diferente por dentro. Que não critique a mãe quando ela recordar da minha infância em público e acrescente um detalhe às lembranças. Que ponha semente no chão, não no lixo, a esperar que uma delas venha a me surpreender com a minha altura. Que possa tocar no assunto com volúpia.
Se eu fui afetado, ambicioso e irresponsável, que a ternura me devolva o equilíbrio e peça desculpas distraído, beijando a mão do vento.
Que meus amigos tenham confiança em mim e fiquem com vontade de beber mais e conviver mais quando meu nome aparecer na conversa. Que tenha sido um leitor dedicado quando amante, com os olhos fechados pela pressão dos lábios. Que algo que tenha dito de carinho venha aparecer ao lado de um palavrão. Que encontre cartas e cartões em meio aos livros e leia como se fosse a primeira vez que estou os recebendo. Que não seja tolerado, que não seja útil, que seja necessário mais do que sou. Que não volte com conversa abatida de que nada dá certo. Que seja corajoso a dizer o que pensava do que a não dizer o que pensava. Que tenha uma religião, mesmo que seja uma coleção de selos, e acredite que o mundo é um complô de Deus para me proteger. Que tenha companhia no trem, a abafar o apito da porta. Que possa viver desapegado do nome e da condição do nome, como um boi que não se envergonha da terra. Que possa aquecer a cama antes da minha mulher entrar. Que possa aquecer meu corpo antes de minha mulher entrar. Que possa aquecer o que já estava esquecido em mim.

Por Fabrício Carpinejar

BOM INÍCIO DE SEMANA
POVO SURTADO!
BEIJOKAS,
REGINA

13 de set. de 2014

CRIATIVIDADE DIFERENTE!


O diretor de arte e designer Kevin Weir decidiu se divertir um pouco com as históricas imagens em preto e branco encontradas no arquivo on-line da Biblioteca do Congresso Americano transformando-as em peculiares GIFs animadas que parecem saídas de um filme de ficção científica ou de terror ou ainda da literatura gótica.

Tudo começou quando o chefe do seu pai  comprou para Kevin uma cópia do Photoshop e ele então decidiu que queria ser uma espécie de designer gráfico. Assim aprendeu a dominar o software, e cinco anos depois estava fazendo essas GIFs, como forma de ocupar seu tempo de inatividade durante um estágio que fez na pós-graduação. Daí começou a compartilhar as imagens em seu Tumblr(http://fluxmachine.tumblr.com), "Flux Machine", onde rapidamente se tornou viral.

- "Sou profundamente atraído por lugares desconhecidas e pessoas estranhas, também imagens com pouca conexão com os dias de hoje em que posso usar como uma tela em branco para as minhas idéias", conta Kevin.

Pese o aspecto bizarro, talvez a natureza de sua imaginação, ou quem sabe o resultado dos frames meio  limitados da animação, faz com que seja difícil não sorrir com o absurdo de suas idéias.













MUITO LEGAL!!!!!!
SURTADÍSSIMO!!!
TEM MUITO MAIS DO AUTOR NO SITE TUMBRL, MAS
ERAM TÃO FANTASMAGÓRICA OU PESADAS 
QUE ACHEI MELHOR NEM COLOCAR! 
(risos)
CRIATIVIDADE É TUDO NA VIDA!
BOM FINAL DE SEMANA POVO...
BEIJOKAS SURTADAS, 
REGINA

12 de set. de 2014

LEMBRE-SE!

IMAGEM

Seja o que for que vocês se esqueceram acerca da alegria, da paz, do amor incondicional e das bênçãos do espírito, a sua alma se lembra. Ela se lembra de que há uma conexão interna com um espaço onde vocês são livres da culpa, da vergonha e das energias que os deprimem e que fazem vocês acreditarem que são menos que perfeitos. A alma se lembra do motivo pelo qual vocês estão aqui, do propósito de cura e das tarefas que concordaram em concluir. E a alma se lembra de uma época em que vocês eram livres, inteiros, completos e viviam com alegria ilimitada. Sempre que se esquecerem de quem são, peçam para sua alma lhes lembrar.

A alma está ciente da dor que vocês experienciaram em cada existência, do medo e do desespero que sentiram ao acreditar que estavam separados da Fonte. Ela guarda essas memórias para vocês, a fim de ajudá-los a se lembrar do propósito da sua jornada de cura e dos desequilíbrios energéticos que precisam integrar novamente. Lembra-lhes que se originaram da perfeição e de que o seu caminho de cura é o que lhes trará e a toda humanidade à harmonia com a divindade.

A alma é a sua presença divina na forma física e guarda a memória da divindade até que vocês possam se reconectar com ela. A memória humana está centrada nas limitações, na carência e na imperfeição e necessita de que a alma lembre de que vocês são a luz do mundo, uma encarnação humana da Fonte, a resposta às orações para a paz e o amor. Quando vocês se esquecerem de que sua luz brilha intensamente tanto interna quanto externamente, a alma os ajudará a se lembrar.

A alma aguarda pacientemente que vocês reconheçam a sua presença, para pedir força quando sentirem que fracassaram ou que não podem continuar em sua jornada, para conectar-se com o momento de paz quando a realidade está imersa no caos. Ela mantém sob proteção suas memórias mais preciosas e cada vez que se esquecerem de quem vocês são e do motivo pelo qual estão empenhados nesta jornada, a alma terá as respostas. Vão para dentro de si mesmos, conectem-se com as belas memórias do Lar que a sua alma guarda, e encontrem a paz mediante o conhecimento de que não vieram aqui sozinhos. A parceria com a sua alma é tudo de que precisam para se lembrarem da alegria do céu e do amor que os envolve, os protege e que está à sua disposição.

Tradução de Ivete Brito - adavai@antares.com.br - www.adavai.wordpress.com/


BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

ARTE E EXISTÊNCIA

IMAGEM

Minha arte
É tecido da vida,
Morte da psicologia,
É rede de subjetividades,
De qualidades sem nome,
De seres que não são,
E de um vir a ser sem fim.


A arte de viver consiste em matar a psicologia ,criar consigo mesmo e com os demais individualidades , seres , relações , qualidades que não tenham nome. Se não se consegue isso na própria vida, ela não merece ser vivida. Não faço distinção entre as pessoas que fazem de sua existência uma obra e as que fazem uma obra em sua existência . Uma existência pode ser uma obra perfeita e sublime , e os gregos sabiam disso, enquanto nós o esquecemos por completo, sobretudo depois do renascimento.

Michel Foucault

BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

11 de set. de 2014

O que pode ser não é...

imagem
Na vida enfrentamos um eterno dilema: planejamos nosso caminho ou simplesmente nos resta vivê-lo? A resposta não está nem tanto ao mar e nem tanto à terra, pois penso que vivemos uma mistura do que nos é planejado somado ao que pode ser modificado por nosso livre-arbítrio.

Quantas vezes traçamos planos para nosso futuro e, com o passar dos anos, vemos que nem sempre conseguimos seguir a rota traçada? Quantas "coincidências" nos levam a lugares e pessoas que são fundamentais para nossa trajetória? Inexplicável? Conforta-me pensar que no fim das contas vivemos o que precisamos para evoluir como pessoa. E nem sempre o que queremos é o melhor para este aprendizado. Uma idéia confortante mas que não deixa de nos causar a sensação de frustração muitas vezes.

Fazemos planos porque nos ajudam a ter alguma certeza, uma direção a seguir. Eles nos dão um mínimo de segurança sobre o que queremos. Mas aí cada pessoa reage de uma maneira diferente. Uns conseguem se deixar levar um pouquinho pela vida, outros querem planejar cada passo e olham muito à frente e outros se deixam levar até demais, completamente sem rumo. 

Eu, por exemplo, na maioria das vezes tento calcular minhas ações e pensar em suas conseqüências no futuro. Mas nem sempre isso é o melhor a fazer. Às vezes deixamos de viver momentos importantes por medo do que isso vai dar. Calma lá, não estou dizendo que devemos ser todos inconseqüentes. Mas quando se trata de sentimento, acho que não devemos deixar de demonstrar o que sentimos. Principalmente quando falamos dos bons sentimentos, claro. 

Não é justo deixar de oferecer amor porque tememos não receber em troca ou porque achamos que mais tarde vamos deixar de sentir. É um processo natural. Mas e se der errado? Mas e se eu te fizer sofrer? Mas e se eu mudar de idéia? Como disse no título, o que "pode ser" que aconteça ainda não aconteceu, está no campo das possibilidades e se tivermos medo não vamos deixar que o natural aconteça. E aí o remédio vira veneno. Tanta precaução, ao invés de nos proteger e proteger ao outro, isola-nos da verdade, das emoções legítimas.

Hoje, voto pela tentativa antes da fuga do erro. Se for pra errar, que erremos e aprendamos com o erro. E não com a culpa póstuma por não ter vivido, sonhado e amado mais.

Isabela Medeiros
http://www.respostadavida.blogspot.com/


BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

10 de set. de 2014

Não sei ....


imagem
Não sei, e nem preciso saber...

Não sei se algumas coisas que eu não tive foram de fato perdas ou se ganhei ao não tê-las.

Não sei se algumas coisas que eu deixei de dizer ficaram faltando ou se foi melhor não ter dito.

Não sei se algumas coisas que eu ganhei foram de fato presentes ou fardos.

Não sei se algumas coisas valeram a pena de fato ou se foram apenas banalidades.

Só sei que conheci tanta gente, fiz tantas coisas, deixei de fazer outras tantas.

Mas estou aqui... Olho ao lado e vejo o que construí de mim e de minha vida.

Olho e vejo minha família, certamente melhor coisa de toda a minha existência.

Olhos meus amigos, minhas tarefas e atribuições, olho aquilo que me cerca.

Ouço as músicas, vejo as coisas. Me encanto com algumas...acho um saco outras.

Penso... Reflito... Procuro entender o sentido de tudo, o significado de tudo.

Chego a conclusão de que não entendo... E não entendendo, me resta apenas vive-las, aproveitá-las, saboreá-las.

Vida não é muitas vezes para ser entendida... É para ser vivida.

Não importa se ganhei, se perdi, se fiz ou deixei de fazer, se tive ou não tive, o que importa é que ainda estou aqui enquanto outros tantos já não estão.

Quer saber!! Posso até sair sem destino certo, mas, com a volta garantida para meu lar... Para minha casa e aconchego.

É lá que todas as dúvidas são dirimidas, são sobrepujadas pelo simples, magnífico e maravilhoso som que há no sorriso do meu filho. No encantamento do olhar de minha filha. No conforto anatômico do abraço da minha esposa.

Não preciso saber, nem entender. Deus apenas quer de nós que vivamos e aproveitemos a cada dia que de novo nasce.

Feliz novo dia pra você...

By Davi Teixeira

BEIJOS SURTADINHOSSS,
ROSANA 

9 de set. de 2014

Tudo que vicia começa com C...não é do Veríssimo!!!!

OLHA ACHEI ESSE TEXTO QUE FOI BASEADO NA CRÔNICA QUE DIZEM PERTENCER AO VERÍSSIMO....AO INVÉS DE COLOCAR UMA CRÔNICA QUE NÃO SEI DE QUEM É...RESOLVI PUBLICAR UMA QUE EU SEI DE QUEM É BASEADA EM OUTRA QUE NÃO SEI....DEU PARA ENTENDER?
VAI....
IMAGEM

Fiquei imaginando tudo isso. Tudo que vicia de verdade começa com C. Fiquei matutando nas coisas que começam com c e que viciam, e viciam muito. O primeiro que me veio a mente foi o cigarro, que começa com C e mais que isso, vicia e mata muitos todos os dias. Depois passei a imaginar outras coisas, por exemplo as drogas ilicitas e pesadas, Crack, Maconha, sim maconha começa com C afinal seu nome ciêntifico é Cannabis, Cocaina, e por ai vai. Não letal, mas muito viciante, o gaúcho adora o chimarrão que começa com C, e ainda boa parte deles é viciado em Churrasco. Pespsi não vícia, mas Coca-Cola vicia demais, deve ser porque tem dois C. Tem ainda alguns que são altamente viciados em carros que também inicia com C.
Cerveja é outra que inicia com C e é altamente viciante, e a cachaça então, a caipirinha, o chopp, e quem não adora um Cafezinho. É estou quase convencido, tudo que vicía começa mesmo com C. Tá certo você pode dizer que Sexo não começa com C e vicia, pois bem, o que vicia na verdade não é o sexo em si, pois o sexo nada mais é que a troca de fluídos organicos, o que vicia é sensação sexual, ou a atração, que no final tem o nome de Coito, como é conhecido desde o inicio dos tempos, e começa com C.
Sabe eu tenho um vicio, filmes, ou seja Cinema que também começa com C. O amor é um vicio, e um vicio conquistado através do carinho que também começa com C. Futebol é uma coisa que vicia, eu sou um viciado, mas futebol não começa com C, no entanto numa competição que começa com C, o que vale no final é a classificação que também começa com C.
Nos últimos tempos as pessoas estão se viciando em internet, pois bem internet vem pelo computador que começa com C, ou então através do celular que também começa com C, ou por qualquer conexão, que mais uma vez começa com C.
Tem gente que se vicia no poder, este vem através da soberania e o simbolo da soberaniva, veja só começa com C, é coroa. Sem contar que a gente vicia-se em muitas outras coisas, e um exemplo claro disso são as comidas, por exemplo o Chocolate, que também começa com C.
Estou convencido, tudo que vicia começa com C, eu sou viciado em escrever, mas escrever não começa com C, no entanto, adoro escrever Crônicas e Contos que começam com C.
O mundo está nas mãos do C. Sempre que você quisser lançar alguma coisa para viciar o Consumidor, coloque um nome que comece com C.
O C é a razão do vicio, e ele me da esperança de que um dia teremos um dia melhor afinal, Cultura, Carinho, Contribuição, Colaboração, Clêmencia (perdão), Crianças, Coletividade, Cooperação, Capacidade, Conversa, tudo começa com C.
O que seria melhor que um mundo viciado em cultura e carinho.

Texto baseado na crônica de Luiz Fernando Veríssimo, o maior cronista do Brasil.
Jonas Martins

VAMOS INDO POVO,
QUE ATRÁS VEM GENTE!
BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

p.s.: deem uma olhada nesse site...kkkk
http://ethosproject.blogspot.com.br/2013/01/verissimo-pode-ser-falsissimo-que.html

8 de set. de 2014

NÃO É DO BRAD PITT!

Causou um alvoroço semana passada quando uma apresentadora de uma grande rede de televisão leu esse texto no ar e deu como autoria do famoso ator Brad Pitt, em função dos 'problemas', aparentemente, enfrentados por sua não menos famosa esposa Angelina Jolie.
O grande problema é que esse texto nunca foi escrito por ele, não se sabe a autoria do texto, porém, vamos e venhamos está na hora das pessoas se darem conta que circula muita coisa com nomes de outros, que as devidas autorias muitas vezes não são dadas a quem é de direito e que a grande maioria dos internautas quando repassa as coisas simplesmente não se dá ao trabalho de saber quem fez o quê. Fica no gênero, repassa e nem lê....Se até a mídia tradicional cai nessa ou faz isso...imagina nós pobres mortais!
Sinceramente, não custa nada ter esse cuidado, principalmente, quem tem página ou blog na Rede pode responder processo por uso indevido de imagem ou por falta de Autoria.
Aqui somos surtadas, mas temos sempre o cuidado de colocar o nome correto de quem produz nossos textos, ou sua fonte; o mesmo acontece com as imagens, se não tiverem a  fonte ou autor muitas vezes deixamos de colocar aqui  por causa dos direitos autorais. Isso tudo e ainda precisamos saber se temos autorização de reprodução textual ou de imagens...
Dá trabalho? Com certeza! Mas ficamos mais tranquilas e graças aos deuses nunca tivemos problemas com isso. Não queremos fazer com os outros o que o povo tem por hábito fazer conosco (texto não copiam, porque desabilitamos a cópia, mas cansei de ver algumas de nossas imagens sendo usadas e nem um "Oi, Valeu! Obrigada"). Copiar sem dar a devida identificação é o Ó, mas repassar dando informação errada...é chato prá caceta!!!!

Para os que não conhecem o texto, segue abaixo:
Um segredo de amor - autoria desconhecida
Minha esposa ficou doente. Constantemente ela estava nervosa por causa de problemas no trabalho, na vida pessoal, seus erros e problemas com os filhos. Ela perdeu 13 quilos e pesava cerca de 40 quilos aos 35 anos.
Ela ficou muito magra e estava constantemente chorando. Não era uma mulher feliz. Ela sofria de contínuas dores de cabeça, dor no coração e tensão muscular nas costas. Ela não dormia bem, conseguia pegar no sono apenas na parte da manhã e ficava cansada rapidamente durante o dia.
Nosso relacionamento estava a ponto de acabar. A beleza dela estava deixando-a. Ela tinha bolsas sob os olhos, cabelos desgrenhados. Ela parou de cuidar de si mesma. Se recusou a fazer filmes e rejeitou cada papel. Perdi a esperança e pensei que iríamos nos divorciar em breve...
Foi então que eu decidi agir. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do planeta. Ela é a mulher ideal para mais da metade dos homens e mulheres da Terra, e eu o único que tinha permissão para dormir ao seu lado e abraçá-la. Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios. Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos a ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.
Vocês podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, parou de ficar nervosa e me ama ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente.
E então eu percebi uma coisa: 'A mulher é o reflexo de seu homem'

BOM INÍCIO DE SEMANA POVO SURTADO!
BEIJOKAS,
REGINA 

2 de set. de 2014

A lenda do Cavalo de Vento dos Choctaw

Esse é o ano do Cavalo de
Fogo...nada vem fácil...


Também em tradições ocidentais existem histórias sobre o Cavalo de Vento.
Da tradição nativa Norte-Americana, mais especificamente da tribo Choctaw, vem esta lenda:

No tempo em que dia e noite ainda estavam a decidir quem vem primeiro, vivia um Cavalo que nunca há de ser visto novamente. O Cavalo não era um que seria como o Buffalo moribundo, porque este Cavalo não tinha inimigos.
A razão porque este Cavalo jamais será visto, é por causa do amor.
É uma história que começa assim.

O Cavalo, que era chamado o Cavalo de Vento, era o mais rápido e mais gentil de todos os póneis índios. Ele não sentia medo, não havia quem o prejudicaria. Se houvesse um índio ferido ou que precisava quem o levasse, Cavalo de Vento estaria lá para cuidar e levar o índio. Por causa da bondade do Cavalo de Vento, não existe mais.

Um dia, enquanto Cavalo de Vento sentia a boa sensação de ser livre, ele ouvia um grito de socorro. Correu para a margem da floresta e viu um Rapaz índio preso numa armadilha destinada ao Urso. O pé do rapaz estava cortado e o Rapaz não conseguia mexer. Cavalo de Vento movia-se para o lado do Rapaz e logo que o Rapaz se encostou, ele curvou para que o Rapaz pudesse montá-lo.

O Rapaz, que não tinha nome, não conseguiu acreditar que este Cavalo tão bonito viesse ao encontro dele como amigo. Toda a sua vida tinha vivido sozinho - com a sua perna coxa, ninguém o queria por perto. Enquanto ele cavalgou o vento, ele sentia a boa sensação que Cavalo de Vento sentia. Era como ser inteiro e como estar com família.

Cavalo de Vento sabia que a ferida do Rapaz era uma que não podia ser curada ou emendada. Ele levou o Rapaz para o sítio dos Campos de Caça dos Índios. Era o sítio onde todos eram curados e não tinham medo ou necessidade. Cavalo de Vento sentia tristeza que alguém tão jovem como o Rapaz tinha que ir aos Campos, mas ele sabia que era o melhor.

Viajando, o Rapaz notava que o trilho estava sempre a mudar. No início era como foi quando o Rapaz foi ferido, depois era como foi quando ele estava feliz. Depois era como no tempo quando ele ainda não tinha nascido. Rapidamente ele estava a ver coisas que não reconhecia. O Rapaz juntava se mais ao Cavalo de Vento, porque começou a ter medo.

Cavalo de Vento tinha visto os tempos e tinha visto o Rapaz e a sua vida. Ele tinha sentido as sensações do Rapaz. Cavalo de Vento sabia que, caso continuava a jornada, ele não seria mais livre. Porque os sentimentos do Rapaz estavam a tornar-se os sentimentos do Cavalo de Vento. Porque Cavalo de Vento era o último da sua raça, a raça dos Cavalos que sentiriam os sentimentos de quem montava.

Shikoba - Choktaw Native American Horse, by Shanina Conway

Se o que montava ficasse no Cavalo de Vento, este partilharia o seu destino, porque uma ligação seria feita que não podia nem seria quebrada. Cavalo de Vento sabia desta união, e em consequência, sempre atirava o cavaleiro antes que qualquer ligação pudesse ser feita. Desta vez, o Cavalo de Vento sabia que o Rapaz seria o último a montar.

Enquanto viajavam, o Rapaz começou falar ao Cavalo de Vento e Cavalo de Vento escutava. Escutava as esperanças do Rapaz, que um dia ia correr com as folhas que esvoaçavam pelo chão. Escutava enquanto o Rapaz desejava alguém que acarinhasse e amasse o Rapaz que tinha a perna má. Enquanto escutava, Cavalo de Vento começou a sentir o amor pelo Rapaz que o Rapaz teria gostado de dar a um amigo.

Sim, pensou Cavalo de Vento, este é a minha última viagem porque encontrei aquele que precisa dos sentimentos que eu sou capaz de dar. Sendo o último da minha raça, vou passar o tempo que me resta com aquele que pode dar e dará os sentimentos que eu preciso.

Cavalo de Vento virou a sua cabeça e aninhou-a junto à cabeça do Rapaz. Ele começou a abrandar, porque o fim da viagem estava perto. O Rapaz olhou e viu a casa dos que tinham ido antes. Realizou-se que a viagem era a última que alguma vez fazia. Começou a sentir medo. Mas quando Cavalo de Vento parou para o Rapaz poder desmontar, Rapaz notou que as duas pernas estavam sãs, e que todas as feridas, fome, necessidade e dor tinham ido embora. Cavalo de Vento não se mexeu para partir e o Rapaz sabia que o Cavalo também tinha feito a sua última viagem.

Cavalo de Vento nunca tinha levado os que o montavam até os Campos de Caça, por isso não estava familiarizado com o lugar. Tinha um mundo novo para explorar, e tinha um amigo com quem explorar. Enquanto o Cavalo de Vento e o Rapaz entravam no seu novo mundo, o Povo Índio sentia uma tristeza grande. Mesmo não sabendo o que estava a acontecer, o sentimento de uma perda grande e de infelicidade era comum. Cavalo de Vento ouvia os gritos de desespero, mas sabia que, com o passar dos sóis e das luas, eles acabavam por esquecer-se dele e da sua raça.

Cavalo de Vento tinha feito a sua última jornada. Ele ia sentir falta das viagens e dos amigos que ele fez e ajudou ao longo do tempo. Rezava ao Espírito Grande para que enviasse uma lembrança para o Póvo dos Índios da amizade que ele tinha partilhada como o Povo Índio. E em resposta às rezas de Cavalo de Vento, o Cavalo foi oferecido ao Povo Índio como amigo.

Nós somos como Povo, tal como Somos a nossa Herança. Temos que lembrar sempre e permitir-nos a ser lembrados por Os que Vieram Antes e Aindo nos Vigiam.

Copyright Teresa Janice Pittman - Choctaw Nation. Fonte:http://www.firstpeople.us/

QUE ASSIM SEJA!
BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA

1 de set. de 2014

Saiba escolher...


IMAGEM

Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. 
"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer". 

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: 

"Ah.. Se melhorar, estraga". 

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. 

Ele era um motivador nato. 

Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. 
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: 

"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo". 

"Como faz isso" ? 


Ele me respondeu: 
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo": 

"Luis, você tem duas escolhas hoje: 
Pode ficar de bom humor ou de mau humor. 

Eu escolho ficar de bom humor". 

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. 

Eu escolho aprender algo. 



Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. 

Certo, mas não é fácil - argumentei. 

É fácil sim, disse-me Luis. 


A vida é feita de escolhas. 

Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. 

Você escolhe como reagir às situações. 

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. 

É sua a escolha de como viver sua vida.. 

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. 

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. 

Foi rendido por assaltantes. 

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. 

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. 

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.. 

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. 

Encontrei Luis mais ou menos por acaso. 

Quando lhe perguntei como estava, respondeu: 
"Se melhorar, estraga". 

Contou-me o que havia acontecido perguntando: 
"Quer ver minhas cicatrizes"? 

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. 

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. 

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: 

"Poderia viver ou morrer". 

"Escolhi viver"! 

Você não estava com medo? Perguntei. 

"Os para-médicos foram ótimos". 

" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom". 

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado". 

Em seus lábios eu lia: 

"Esse aí já era". 

Decidi então que tinha que fazer algo. 

O que fez ? Perguntei. 
Bem.. Havia uma enfermeira que fazia 

muitas perguntas. 

Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. 

Eu respondi: "sim". 

Todos pararam para ouvir a minha resposta. 

Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"! 

Entre risadas lhes disse: 

"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto". 

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. 

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. 

Afinal de contas, 

"ATITUDE É TUDO".


TEM PESSOAS QUE PASSAM PELA VIDA SEM SABER QUE PRECISAM DE ATITUDES PARA DAR SENTIDO  A MESMA...OUTROS SE ACOVARDAM E ESCOLHEM SER FILHOS DA PUTA...NÃO IMPORTA COMO, NEM PORQUE, IMPORTA QUE AO TOMAR UMA ATITUDE PENSE SEMPRE EM VOCÊ...E COMO ISSO PODERÁ AFETAR AS VIDAS DE OUTREM....