24 de jan. de 2013

As crianças não são hiperactivas, são mal-educadas, por Henrique Raposos



Antes que façam tempestade em copo d'agua por causa do título
do poste de hoje...vamos nos explicar....
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OLHEM A BEM DA VERDADE ESTE TEXTO SAIU NA SEGUNDA-FEIRA AGORA, ESCRITO POR HENRIQUE RAPOSO; POSTADO EM UM SITE PORTUGUÊS CHAMADO EXPRESSO XL... NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA SE TAL SITE É UMA EXTENSÃO ELETRÔNICA DE ALGUM JORNAL, RÁDIO OU QUALQUER OUTRO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO EM PORTUGAL.
MAS UMA COISA EU DIGO, BELÍSSIMO TEXTO...UM FRESCOR DE COMPOSIÇÃO QUE DEVERIA CHEGAR AO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO.
TAMBÉM, PROCUREI SABER SE PODERIA REPRODUZIR O CONTEÚDO....NÃO ACHEI NADA DIZENDO NEM QUE SIM, NEM QUE NÃO....
MAS ESTÁ DEVIDAMENTE COLOCADA A AUTORIA, BEM COMO, O ENDEREÇO ELETRÔNICO. VALE MUITO A PENA DAR UMA OLHADA NO QUE O POVO DAS BANDAS DE LÁ ESTá ESCREVENDO...
P.s.: Existem sim criançås hiperativas e são realmente um problema para os pais...mas a generalização do termo, tornou quase impossível perceber quem está certo no diagnóstico e quem não está. Trabalhei com criançås hiperativas, mas muitas delas tinha minhas dúvidas se realmente o eram. Para mim eram apenas criançås sapecas querendo brincar....mas não sou médica, nem pedagoga... apenas uma reles professora! Tirem vocês as suas conclusões....


É uma comédia que se acumula no dia-a-dia. Um sujeito vai ao café ler o jornal, e o café está inundado de crianças que não respeitam nada, nem os pardalitos e os pombos, e os pais "ai, desculpe, ele é hiperactivo", que é como quem diz "repare, ele não é mal-educado, ou seja, eu não falhei e não estou a falhar como pai neste preciso momento porque devia levantar o rabo da cadeira para o meter na ordem, mas a questão é que isto é uma questão médica, técnica, sabe?, uma questão que está acima da minha vontade e da vontade do meu menino, olhe, repare como ele aperta o pescoço àquele pombinho, é mais forte do que ele, está a ver?". E o pior é que a comédia já chegou aos jornais. Parece que entre 2007 e 2011 disparou o consumo de medicamentos para a hiperactividade. Parece que os médicos estão preocupados e os pais apreensivos com o efeito dos remédios na personalidade dos filhos. Quem diria?
Como é óbvio, existem crianças realmente hiperactivas (que o Altíssimo dê amor e paciência aos pais), mas não me venham com histórias: este aumento massivo de crianças hiperactivas não resulta de uma epidemia repentina da doença mas da ausência de regras, da incapacidade que milhares e milhares de pais revelam na hora de impor uma educação moral aos filhos. Aliás, isto é o reflexo da sociedade que criámos. Se um pai der uma palmada na mão de um filho num sítio público (digamos, durante uma birra num café ou supermercado), as pessoas à volta olham para o dito pai como se ele fosse um leproso. Neste ambiente, é mais fácil dar umas gotinhas de medicamento do que dar uma palmada, do que fazer cara feia, do que ralhar a sério, do que pôr de castigo. Não se faz nada disto, não se diz não a uma criança, porque, ora essa, é feio, é do antigamente, é inconstitucional.
Vivendo neste aquário de rosas e pozinhos da Sininho, as crianças acabam por se transformar em estafermos insuportáveis, em Peter Pan amorais sem respeito por ninguém. Levantam a mão aos avós, mas os pais ficam sentados. E, depois, os pais que recusam educá-los querem que umas gotinhas resolvam a ausência de uma educação moral. Sim, moral. Eu sei que palavra moral deixa logo os pedagogos pós-moderninhos de mãos no ar, ai, ai, que não podemos confrontar as crianças com o mal, mas fiquem lá com as gotinhas que eu fico com o mal. Ler mais:



AGRADECENDO NOSSA AMIGA LEOA PELA IDEIA DO MATERIAL!!!!