15 de dez. de 2012

HÁ MAIS COISAS ENTRE O CÉU E A TERRA....


“Nasceram sem cor, numa família de pretos. Três irmãos que sobrevivem fugindo da luz, procurando alegria no escuro. O mais novo diz que é branco vira-lata. Os insultos do colégio viraram identidade. A mãe cochicha que são anjinhos. Eles têm raça sim. São filhos de mãe negra. O pai é moreno. Estiraram língua para as estatísticas e, por um defeito genético, nasceram albinos. Negros de pele branca. A chance dos três nascerem assim na mesma família era de uma em um milhão. Nasceram. Dos cinco irmãos, apenas a mais nova é filha de outro pai. Esta é a história do contrário“, escreveu o jornalista João Valadares, em 29 de agosto de 2009, sobre a história dos irmãos Ruth, Esthefany e Kauan, os galeguinhos de Olinda.
Em razão de ilustrar a história escrita por Valadares sobre a família Fernandes de Andrade, que À Flor da Pele, o ensaio de fotográfico do pernambucano Alexandre Severo, foi publicado no Jornal do Commercio e estampou arte para tudo quanto é lado.
Em tom de observância fiel e bem charmosa, o fotógrafo acompanhou os dias de três crianças albinas nascidas numa família de negros, na comunidade V9, em Olinda (PE). É uma história que emociona (palmas ao Valadares), de uma família pobre que não tinha grana para comprar protetor solar para as crianças poderem sair de casa e brincar à luz do dia.
No texto de apresentação do ensaio Vazios, encontro algo que possivelmente validaria esse argumento: “Segundo Platão, em Fedro, há dois tipos de almas: as que habitam o plano divino, onde conseguem enxergar o âmago das coisas e se alimentam do que é belo, sábio e bom; o outro tipo mal consegue contemplar as essências, uma vez que não conseguiu chegar na verdade e se satisfaz com a opinião. A alma nobre permanece elevada e compartilha a abóbada celeste com os deuses. A alma que não consegue enxergar a verdade, cai no plano terrestre e é incorporada pelo homem. Nessa alma, o que prevalece é a aparência das coisas. Uma vez que o que difere o homem é sua alma, aqui, na terra, somos todos iguais à espera dessa entidade caída“.










REALMENTE, NÃO  PRECISA ENTENDER...SÃO TODOS NEGROS SEM COR... SERÁ QUE ISSO IMPORTA? IMPORTA QUE SEJAM FELIZES E POSSAM VIVER.
A FONTE DESSE MATERIAL PODE SER ENCONTRADA AQUI.

BOM FINAL DE SEMANA POVO SURTADO!
BEIJOKAS,
REGINA