11 de set. de 2010

QUERO SER SURTADA

QUEM NEM ELA....
UM EXEMPLO DE VIDA!!!
UM PEIXINHO EM UMA PISCINA DE TUBARÕES
E QUE FOI DIFÍCIL DE ENGOLIR...
O TEXTO ABAIXO É EXTREMAMENTE ELEGANTE AO FALAR DE SEU TEMPERAMENTO!
A MULHER ERA IMPOSSÍVEL, UMA VERDADEIRA SURTADA E QUE NÃO TINHA PAPAS NA LÍNGUA. VIVEU NA ÉPOCA DE OURO DA HUMANIDADE, A DÉCADA DE 20, NO SÉCULO PASSADO; 
VIVEU NA ÉPOCA DAS MELINDRADAS, MAS DISSO NÃO SOFRIA...
VIVEU NA CIDADE QUE SE TORNARIA A MECA DO CINEMA, MAS A CIDADE AINDA ERA APENAS UMA CRIANCINHA MIMADA; MIMOS ESSES QUE 
LOUISE BROOKS 
SE RECUSOU A DAR...
NESSE TEXTO, ME IDENTIFIQUEI NA PARTE DAS FOTOGRAFIAS, PORQUE É VERDADEIRO! ERA MUITO NOVA QUANDO VI UMA   
IMAGEM DELA.....
QUEM VÊ PRECISA DE QUALQUER FORMA SABER QUEM FOI ESSA PESSOA...... 
O PORQUÊ NÃO SEI DIZER!
ESPERO QUE GOSTEM!!!


Louise Brooks foi, sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Dona de uma beleza incomum, também era dotada de uma personalidade fortíssima, e uma vontade determinada. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos, e freqüentemente nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o seu temperamento era por demais explosivo, e Louise, ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem  Hollywood incomodou muito aos donos de estúdios, o que de certa forma explica o porquê dela ter sido colocada de lado por tantos anos. Mary Louise Brooks teve uma carreira breve em Hollywood, tendo participado de 24 filmes entre os anos 1925 e 1938. Sua imagem e atitudes permanecem, no entanto, como símbolos de uma época, e uma de suas características mais lembradas será sempre o corte de cabelo liso e curto, que lançou moda e tornou-se um ícone dos anos 20 (...). 
Surpreendente também é a capacidade que suas imagens tem de prender a atenção das pessoas, sem que elas nem saibam de quem se trata. Os relatos são muito semelhantes. Um fã diz ter encontrado a foto de uma desconhecida em uma loja de antiguidades e sentiu a compulsão de comprá-la e não descansou enquanto não descobriu quem era a garota. Outro diz que cresceu enfeitiçado por uma fotografia que seu pai tinha colada na parede da sala e, após se tornar adulto, procurou saber tudo sobre ela.
Se apenas um filme pudesse ser selecionado para lembrar seu trabalho, este não seria nenhum dos produzidos em Hollywood, mas sim  A Caixa de Pandora, rodado na Alemanha e considerado um clássico. Nesta produção de 110 minutos de duração, disponível em DVD, Louise  interpreta Lulu, uma mulher sedutora, que hipnotiza e destrói todos os homens que se aproximam dela. Há quem diga que sua tumultuada vida amorosa, teria lhe servido de inspiração para a personagem, pois de fato Louise teve muitos romances, sendo o mais famoso com Charles Chaplin.
Em 1955, na exposição 60 Anos de Cinema realizada no Museu de Arte Moderna, em Paris, foi colocado na entrada do prédio, em grande destaque, um imenso pôster de Louise. Perguntado porque havia escolhido Louise para aquela posição de honra, no lugar de Greta Garbo ou Marlene Dietrich, atrizes bem mais populares, o diretor da Cinemateque Française, Henri Langlois,  fez a declaração que se tornaria eterna: "Não existe Garbo. Não existe Dietrich. Existe apenas Louise Brooks".

Louise nasceu em Kansas, Estados Unidos, em 14 de novembro de 1906. Aos 4 anos de idade já estava no palco de sua cidade. Aos 15 decide ir sozinha para New York, e une-se à  Denishaw Dance Company, principal companhia de dança moderna americana. Em 1923 faz diversas apresentações nos Estados Unidos e Canadá, sempre com muito sucesso. Em 1925 une-se ao legendário grupo Ziegfeld Follies, onde conquista posição de destaque, e faz seu primeiro filme The Street of Forgotten Men. Assina a seguir um contrato de 5 anos com a Paramount Pictures e em 1927 muda-se para Hollywood, onde participa de diversas produções. Em 1928, após o produtor B.P.Schulberg lhe negar um aumento, Louise deixa a Paramount e embarca rumo à Alemanha a convite do diretor G.W.Pabst para filmar A Caixa de Pandora.
No final do ano retorna à Hollywood e, já no início da era do cinema sonoro, mas ainda aborrecida com a Paramount, recusa uma oferta de US$10.000 para dublar seu personagem no filme Canary Murder Case, produzido sem som e por isso ainda não lançado. Os produtores, furiosos com ela, espalharam o boato que Louise tinha uma voz horrível e por isso não poderia dublar o filme. Num momento em que o cinema deixava de ser mudo e produções sonoras tomavam conta do mercado, a mentira teve um efeito fulminante na carreira de Louise, e fez com que ela fosse encostada em definitivo pelos produtores e esquecida pelo público.  Entre 1929 e 1938 participa de poucas produções na Europa e Estados Unidos. Em 1943 volta à New York, conseguindo trabalho na radio CBS. Nos anos seguintes, esquecida pelo cinema e pelo público, ganha seu sustento de várias formas, inclusive como vendedora da loja Sak's Fifth Avenue.

Em 1948 começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar, seis anos após. Frustrada, ela justificaria dizendo que " Ao Escrever a história de uma vida acho que o  leitor não pode entender a personalidade e os feitos de uma pessoa, a menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais dessa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida." Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, sendo que seu livro Lulu in Hollywood torna-se um best seller. Com poucos amigos, Louise tem uma vida reclusa,  sofrendo por muitos anos de artrite deformante, e falecendo no dia 8 de agosto de 1985, aos 79 anos de idade. (Texto e imagens tirado de http://lb.viagensimagens.com/inicio.htm )


ESSE VÍDEO FOI FEITO EM SUA HOMENAGEM PELA BANDA OMD, NA DÉCADA DE 80
CHAMA-SE 


Pandora's box


(A CAIXA DE PANDORA)
E CONTÉM CENAS DO FILME HOMÔNIMO





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