10 de fev. de 2011

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO...

...SÓ NÃO VAI QUEM JÁ MORREU!!!
Para começo de conversa, literalmente, nunca fui atrás de trio nenhum e estou 'vivinha da silva'. Mas reconheço a dificuldade que é não ir atrás... Entenda-se que apesar de ser frase de música muito conhecida de carnaval, sempre achei que era uma forma de dizer algo do tipo: "Faça! Porque todo mundo está fazendo!" Como nunca gostei do tipo 'maria-vai-com-as-outras', claro que nunca gostei dessa música. Até porque nunca fui muito chegada em carnaval... 
E o bendito está chegando, com ou sem incêndio...
Agora, voltando ao gênero vou fazer, porque todo mundo está fazendo, ou seja, ir atrás de coisas e/ou pessoas porque todas estão sendo ou fazendo tudo igual, acho isso de uma imbecilidade sem par, até porque certas atitudes são quase como um suicídio coletivo se formos ir atrás da 'manada'... Mas como é grande a dificuldade de não ir ou não fazer! Em um país gigantesco como o nosso, seria de se esperar que esse problema (para mim é um GRANDE problema) não existisse. Temos assunto para discutir por séculos, projetos a serem feitos que nunca foram e temos questões 
para serem resolvidas há anos...
E do que falamos? BBB...PQP!!!
Sim, estou mordendo a minha língua, fazendo o contrário do que disse no início desse texto. Eu sei... e vocês acham que eu gosto? Agora me digam por um mero acaso tive alguém apontando uma arma na minha cabeça para que falasse sobre BBB? Não. Ninguém me obrigou. Foi algo de comum acordo com a Rosana, primeiro porque a criatividade de ambas andava, e anda, em baixa... Coisa simples! Escrever todo o dia um texto novo ou achar textos interessantes, para colocar aqui é tarefa homérica! Mas, também, ninguém nos obrigou a colocar um blogue no ar e muito menos que tinha que ter novidades todo o dia... Segundo, porque a baixaria do programa passou dos limites e ficar lendo que o programa é a representação da sociedade em que vivemos é pedir para morrer.... e sem trio elétrico! É totalmente inútil dizer aqui que não me sinto representada por ninguém, com ou sem programa, até porque a cada dia que passa me sinto mais e mais como um peixe fora d'àgua. A sociedade de hoje não tem um pingo do caráter que eu e algumas pessoas que conheço têm... Isso estou escrevendo sem falsa modéstia, infelizmente...
E, por último, mas não menos importante, esse é um período em nosso querido Brasil, que todas as notícias são sempre as mesmas, ou seja, todos os anos é  a mesma coisa: enchentes, desastres, políticos pouco confiáveis, inflação, calamidades, carnaval, BBB... As diferenças ficam na variação do número de mortos ou não, se o Oceano Pacífico vai ter correntes quentes ou frias, se finalmente nossos políticos vão fazer algo de útil pelo País, quanto vai ser gasto nos desfiles, se teremos vida inteligente trancafiada dentro de uma casa nababesca, e do grau de reclamação, espanto e alienação dos viventes brasileiros com tudo isso...
Como aqui não somos cientistas políticos, meteorologistas, passistas de escola de samba e de inflação sabemos apenas que corrói nossas carteiras, o quê nos sobra? Discutir cultura? Ou quem sabe nosso sistema educacional? Falar sobre grandes pintores da Idade Média e da Revolução Industrial? Blá, blá, blá, tem milhares de pessoas na Rede falando sobre isso... e, algumas, muito mal diga-se de passagem...
Nos resta escrever ou sobre o que conhecemos ou sobre aquilo que não gostamos.
No meu caso, escrevo agora sobre o que não gosto e BBB, com certeza, é um assunto que não gosto... e para minha infelicidade É o assunto que paira ao meu redor... Que merda!!! Com isso me dou conta que estou atrás do trio elétrico e feliz da vida... 
Cadê meu saquinho de vômito?!?!?!?!
 (RÊ)

P.S.: A partir de hoje estaremos colocando ao final de cada texto, e entre parênteses, nossos nomes diminutivos. Sempre consideramos como assinados nossos textos conforme quem estava dando o beijo surtado, o abraço apertadinho ou algo no gênero como sempre fazemos. Ou seja, se eram 'beijos surtadinhos, Rosana', óbvio que era o texto escrito pela Rô e vice-versa. Quando o texto não é nosso, colocamos SEMPRE autoria e/ou fonte. Essa mudança se deve a que continuamos tendo problemas de confusão de autoria... Aliás, não é mudança, mas acréscimo, pois não vamos deixar de dar um oi, um beijo e um abraço em quem nos visita, apenas porque meia dúzia de três ou quatro não tem neurônios para entender quem é quem e faz o quê..... PRONTO...SURTEI!