2 de jun. de 2011

QUEM É BOM, É BOM...


Texto de CÉLIA LINSINGEN

Não acredito em inteligência e arrogância em uma mesma pessoa. Uma combinação impossível. Como Pelé e Maradona. Sei que a inteligência já foi classificada em várias categorias, mensurada em testes de lógica e tudo mais. Acima de tudo, acredito na inteligência emocional, naquela que comanda tudo, faz a gestão das demais, coordena as atitudes. E o que é a inteligência, qualquer tipo delas, sem a atitude adequada? Pode até ser um estorvo. Motivo de infelicidade. Frustração. Daí nasce a minha, pretenciosa, tenho que confessar, pequena teoria: A inteligência emocional é a chave de todas as outras, a que faz os talentos unirem-se à atitude para a melhor performance de suas habilidades. Voltando ao início, gente arrogante não pode ser inteligente, pode até ter algum talento interessante, mas sem a atitude emocional inteligente...não costuma fazer muita diferença, nem para si, muito menos para o mundo. 
...TALENTOSO todo mundo é. No futebol, na álgebra, nas tintas, nas notas (musicais ou $).
INTELIGENTE, emocionalmente e completamente falando, poucos.
O que consola é que todos têm talento para 'ser inteligente'. Só precisa acertar na atitude.
E fugir da arrogância. Humildade é a primeira escala dessa viagem.

Quem tem seus talentos evidenciados pela inteligência emocional, é bom, bom de várias maneiras. O que essas pessoas têm em comum?

1- Tratam todo mundo igual. Ninguém é melhor que ninguém; 

2- Respeitam a natureza, o meio-ambiente, o vizinho, o filho, o desconhecido, o inseto;
 
3- Procuram o conhecimento, pela sabedoria, não pelos diplomas; 

4- Colocam-se no lugar do outro. Não vislumbram a vida de um único ângulo, o seu;

5- Já percebem que o sol, e não seu umbigo, é o centro do universo. O mundo dá voltas. Nada é definitivo;

6- São generosos, percebem a grandeza da vida, filtram o que realmente importa.