Na época da ditadura, podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120km/h, sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.
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Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do
presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei negão), credos (esse crente aí) ou preferências sexuais (fala sua bicha) e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.
Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.
Cantava a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por assédio, mas não podia falar mal do presidente...
Hoje, a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente!
Que merda!
(Autor desconhecido)
depois disso, podemos apenas
(ou não...)
Beijos mais que surtados e abraços apertadinhos, da
REGINA.
REGINA.
E, como hoje é quinta-feira....
tenho um desejo surtado a fazer: