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Um dito popular fala sobre uma condição única: “Se o trabalho dignifica o homem é na família que ele encontra seu destino.” Assim nos remete a pensar: quem é este homem?
A partir deste ponto, discorreremos sobre a figura do HOMEM PAI, aquele que em hebraico é chamado de ABBA, ou seja, o guia, o chefe, ou ainda em latim: PATRE, o genitor e progenitor, e então nesta peça, tentaremos conhecer um pouco mais sobre esta figura humana capaz de tantas coisas boas.
Trata-se da figura masculina de uma família, o PAI, aquele que assume o primeiro grau na linha de ascendente do parentesco. Algumas literaturas tratam a figura do PAI, como o macho que é capaz de gerar a paternidade, ou seja, ancestralidade biológica, a partir da fertilização da fêmea, ou ainda, aquele que por adoção, constitui a sua família. Porém, ainda será completa a posição de PAI, quando vier um filho, seu sucessor.
As religiões tem um comprometimento com a figura do PAI, especialmente no catolicismo, tratando a figura do PAI como a 1ª pessoa da Santíssima Trindade, aquele que fez do HOMEM a sua imagem e semelhança. (Genesis 1, 27).
Segundo as tradições mais antigas, a figura do PAI é responsável pela geração da família, sua segurança, conforto e educação. Isto provê do Século XIX, quando este assumia inteiramente a responsabilidade econômica e financeira, uma posição pública de poder e autoridade. A figura masculina sempre foi marcada pela seriedade, firmeza e razão. Aqui fortalecida por outro dito popular: “Homem não chora”.
Entretanto, estamos vivendo em uma sociedade marcada pelos desapegos da família, fortalecidos por uma mídia forte e invasiva, quase sem controle. Em uma sociedade que pede mudanças e que já está mudando.
Esta mudança está direcionada a condição de renovação, modernização, novas tecnologias e quem sabe até novos mundos. Mas onde foi que disseram que a figura do PAI deveria mudar?
O PAI – P (pessoa) A (absolutamente) I (incomparável) não precisa ou precisou mudar, mas se adaptou a nova condição deste século. Tornou-se participativo, recebeu e recebe apoio da sua esposa na condução das responsabilidades familiares, até mesmo no que se refere a finanças. Tornou-se capaz de dividir responsabilidades, poder e autoridade, mantendo o seu respeito que sempre lhe foi pertinente.
A sua capacidade de acordar pela manhã e acreditar que aquele dia, será mais um dia em que a sua missão é ser herói de alguém, lhe faz tornar a vida um desafio a cada dia. As constantes preocupações com a educação, segurança e sobrevivência de sua família, não o desanima frente aos mais difíceis obstáculos, isto o fortalece, lhe traz o vigor da sua força interior.
Mas o sentimento lhe é cabido, o corpo não está afinado com as histórias dos filmes, o “super-homem” é pura ficção, assim o HOMEM PAI é um ser normal, capaz de cometer erros, não fazer tudo o que é possível, ter limites e até mesmo chorar.
Estas lágrimas podem ser de tristeza e dor, sendo elas amargas que escorrem pelas suas faces como um fel no paladar da vida, mas também existem lágrimas de alegria, doces como o orvalho que corre das flores no início da manhã, artifício único de DEUS para fortalecer esta natureza. Este HOMEM PAI também sente dor, tem fraquezas e precisa aceitar seus limites.
No século que estamos vivendo, o PAI mantém a sua posição, mas ajusta-se ao novo momento, adequando as suas características mais relevantes sem perder a essência. Ser PAI é único, é como passar o dia fora e quando encontrar a familiar após a longa missão do dia a dia, ser acolhido com um forte abraço, com palavras de carinho, capazes de derreter o coração do mais valente guerreiro.
Este momento é reservado, somente o PAI pode explicar a força que vive e viveu, pois esta atitude e palavras singelas o alimentam para o calor da nova batalha.
Antes de terminar, gostaria de repetir uma passagem que aprendi e ouvi um dia: “Durante uma reunião de escola, sobre o desempenho dos filhos, a diretora explicou que as crianças precisavam de um tempo com os pais e que os pais precisam dar atenção aos filhos, mas um senhor levantou-se com muita humildade e explicou ser um homem pobre, que saía de casa muito cedo, não tinha muito tempo para ficar com seu filho, precisava trabalhar para prover o sustento da família, e para se redimir, sempre que chegava em casa, mesmo com o filho dormindo, ia até sua cama e dava-lhe um beijo e fazia um nó no lençol, para que quando o filho acordasse, soubesse que o pai esteve lá. Todas as manhãs, a criança acordava e desfazia o nó, com muito feliz e realizado, sabendo que o seu pai esteve lá. A diretora da escola ficou curiosa e buscou saber quem era esta criança, e para sua surpresa, era um dos melhores alunos do colégio.
Por vezes, ficamos fora muito tempo, sempre acometidos pela correria do dia a dia, nos esquecendo de estabelecer o canal de comunicação do amor de PAI para com a Família, assim devemos encontrar o NÓ do lençol para cada um de nós PAIS.
AGRADECEMOS A Reginaldo A Oliveira PELO ENVIO DO MATERIAL.
DESEJAMOS A TODOS OS PAIS
UM FELIZ DIA!
MESMO PARA AQUELES QUE JÁ SE FORAM, QUE TENHAMOS BELAS LEMBRANÇÅS PARA NOS CONFORTAR
PELO DIA DE HOJE.
ABRAÇOS SURTADINHOS
ROSANA & REGINA