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Senti-me renovada e capaz de ir além dos meus conceitos e padrões, mais uma vez, e isso ampliou em muito minhas possibilidades.
Entendi mais um pouco, como nossas crenças nos limitam e às vezes são tão sutis que nos fazem pensar que estão nos protegendo ao nos levar a crer que... o que elas nos ditam são o que nossa Alma quer.
O que quer que seja que nos dita regras e limita não pode ser mesmo a voz da nossa Alma e muito sutilmente somos levados por nossas memórias a descartar coisas e a nos enquadrar em outras porque, equivocadamente, acreditamos que esse é nosso modo genuíno de Ser.
Percebi com essa experiência, como estava limitada por crenças a respeito do que eu pensava que "gostava" e "não gostava" que me prendiam a uma forma de agir onde estava exercendo só uma parte do que posso... uma outra parte minha estava impedida de agir porque sequer eu dava a ela uma oportunidade de se revelar...
Mas o Universo, em toda sua sabedoria, colocou-me em uma situação onde pude ver que muito além das minhas crenças tem muito mais a ser vivido e descoberto... somos muito mais do que nossas memórias querem nos fazer crer.
Temos a mania de nos classificar e de congelar essas classificações que passam a ser verdades incontestáveis até o dia em que caem por terra, quando ousamos desafiar essas verdades ...
Algumas dessas classificações são tão claramente negativas que trabalhamos para superá-las porque sabemos que elas nos limitam... outras, que talvez sejam as mais perigosas, são tão sutis e imperceptíveis que acreditamos que elas trabalham a nosso favor e, por isso, não fazemos nada para nos libertar.... nos mantêm presos em grades de onde não queremos sair porque nem sabemos que elas existem... e essas são as piores prisões.
Depois de me descobrir livre e feliz onde antes achava que não seria possível, porque minhas crenças sobre o que eu era assim ditavam em suas regras rígidas, entendi que a liberdade passa longe de qualquer coisa predeterminada que lhe impede de experimentar novos modos de se expressar.
Temos a mania de nos agarrar ao falso conforto de pensarmos que sabemos quem somos... do que gostamos... de como devemos agir em tal situação para nos sentirmos bem... e isso nos leva a congelar e a tentar repetir... nos impedindo de fluir com a Vida... acabamos estagnados em modos de ser e de viver que nos limitam e prendem sem nem nos darmos conta disso.
Provavelmente, se não tivesse a oportunidade de passar por essa experiência, ainda acreditaria que não dou conta e não gosto de coisas que hoje sei que gosto e dou conta...
A chave não é trocar um jeito de Ser por outro, porque seria trocar uma prisão por outra... e sim estar aberta a todas as possibilidades de expressão que o presente nos oferece, sem deixar que nossas crenças nos impeçam de mergulhar por inteiro no novo que chega a cada dia.
A vida sempre pode nos surpreender se damos espaço para ela entrar...
TUDO DE BOM GENTE!
BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA
