13 de fev. de 2011

LITERATURA DE CORDEL....




Curtir o Pedro  Bial   E sentir tanta  alegria É sinal de que  você O mau-gosto  aprecia 

Dá valor ao que é  banal É  preguiçoso mental E adora  baixaria. 
Há  muito tempo não vejo Um  programa tão ‘fuleiro’ Produzido pela  Globo Visando   

Ibope e  dinheiro Que além  de alienar Vai por certo  atrofiar A mente do  brasileiro. 
Me  refiro ao brasileiro Que está  em formação E precisa  evoluir Através da  Educação 
Mas  se torna um refém Iletrado,  ‘zé-ninguém’ Um  escravo da ilusão. 
Em  frente à televisão Lá está  toda a família Longe da  realidade Onde a bobagem  fervilha 
Não  sabendo essa gente Desprovida e  inocente Desta enorme  ‘armadilha’. 
Cuidado, Pedro  Bial Chega de  esculhambação Respeite  o trabalhador Dessa  sofrida Nação 
Deixe de chamar de  heróis Essas girls e esses  boys Que têm cara de  bundão. 
O seu pai e a sua  mãe, Querido Pedro  Bial, São verdadeiros  heróis E merecem nosso  aval 
Pois tiveram que  lutar Pra manter e te  educar Com esforço  especial. Muitos já se sentem  mal 
Com seu discurso  vazio. Pessoas  inteligentes Se  enchem de calafrio Porque  quando você fala 
A  sua palavra é bala A ferir  o nosso brio. Um país  como Brasil Carente de  educação 

Precisa de gente  grande Para dar  boa lição Mas você na rede  Globo Faz esse papel de  bobo 
Enganando a  Nação. Respeite, Pedro  Bienal Nosso povo  brasileiro Que acorda de  madrugada 
E  trabalha o dia inteiro Dar  muito duro, anda rouco Paga  impostos, ganha pouco: 
Povo  HERÓI, povo guerreiro. Enquanto  a sociedade Neste momento  atual 
Se preocupa com a  crise Econômica e  social Você precisa  entender Que queremos  aprender 
Algo  sério – não banal. Esse  programa da Globo Vem nos  mostrar sem engano 
Que  tudo que ali ocorre Parece  um zoológico humano Onde  impera a esperteza 
A  malandragem, a baixeza: Um  cenário sub-humano. A moral  e a inteligência 

Não são mais  valorizadas. Os  “heróis” protagonizam Um mundo  de palhaçadas 
Sem  critério e sem ética Em que  vaidade e estética São  muito mais que louvadas. 
Não  se vê força poética Nem  projeto educativo. Um mar  de vulgaridade 
Já  tornou-se imperativo. O que se  vê realmente É um  programa deprimente 
Sem  nenhum objetivo. Talvez  haja objetivo “professor”, Pedro  Bial 
O que vocês tão  querendo É injetar o  banal Deseducando o  Brasil 
Nesse Big Brother  vil De lavagem  cerebral. Isso é um  desserviço 
Mal  exemplo à juventude Que  precisa de esperança Educação  e atitude 
Porém a  mediocridade Unida à  banalidade Faz com que ninguém  estude. 
É grande o  constrangimento De  pessoas confinadas Num  espaço luxuoso 
Curtindo todas  baladas: Corpos “belos” na  piscina A gastar  adrenalina: 
Nesse mar de  palhaçadas. Se a intenção da  Globo É de nos  “emburrecer” 
Deixando o povo  demente Refém do seu  poder: Pois saiba que a  exceção 
(Amantes da  educação) Vai contestar a  valer. A você, Pedro  Bial 
Um mercador da  ilusão Junto a poderosa  Globo Que conduz nossa  Nação 
Eu lhe peço esse  favor: Reflita no seu  labor E escute seu  coração. 

E vocês caros  irmãos Que  estão nessa cegueira Não  façam mais ligações 
Apoiando essa  besteira. Não deem sua grana à  Globo Isso é papel de  bobo: 
Fujam dessa  baboseira. E quando chegar ao  fim Desse Big Brother  vil 
Que em nada  contribui Para o povo  varonil Ninguém vai sentir  saudade: 
Quem  lucra é a sociedade Do nosso  querido Brasil. E saiba,  caro leitor 
Que  nós somos os culpados Porque  sai do nosso bolso Esses  milhões desejados 
Que  são ligações diárias Bastante  desnecessárias Pra  esses desocupados. 
A  loja do BBB Vendendo só  porcaria Enganando muita  gente Que logo se  contagia 
Com  tanta futilidade Um mar  de vulgaridade Que  nunca terá valia. 
Chega de  vulgaridade E apelo  sexual. Não somos só  futebol, baixaria e  carnaval. 
Queremos  Educação E também  evolução No mundo  espiritual. Cadê a  cidadania 

Dos nossos  educadores Dos  alunos, dos políticos Poetas,  trabalhadores? 
Seremos sempre  enganados e vamos ficar  calados diante de  enganadores? 
Barreto termina  assim Alertando ao  Bial: Reveja logo esse  equívoco 
Reaja à força do  mal… Eleve o seu  coração Tomando uma  decisão 
Ou então: siga,  animal… 

FIM 

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara, na Bahia. É autor de um dos mais recentes e estrondosos sucessos da Internet, o cordel Caetano Veloso: um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso. Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira. Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Possui incontáveis trabalhos em jornais, revistas e antologias, com mais de 100 folhetos de cordel publicados sobre temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos. Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões. (fonte: http://blog.stemamo.com/2010/02/03/o-cordel-do-big-brother-brasil-um-programa-imbecil-2/)

RECEBIDO POR EMAIL....kkkkk....
VOU FAZER O QUÊ?
ATÉ PENSEI EM COLOCAR UMAS PIADAS DE LOIRAS....
MAS DEPOIS DE LER ISSO....
kkkkkk
PROMETEMOS A PARTIR DE AMANHÃ...
NÃO FALAR MAIS NADA SOBRE O O ASSUNTO....
(ps.: a-d-o-r-a-m-o-s quebrar promessas...)
beijokas surtadas
REGINA