12 de jul. de 2013

CAMBADA DE F.D.P.





Quando se escreve existem certos assuntos que parecem repetitivos para quem lê. Quem escreve sempre pensa: “Vai ser a última vez!”, mas entra estação e sai estação e a mesma pergunta surge: como se livrar de gente F.D.P.?
No auge da meia-idade de quem vos escreve, a resposta é uma só: Nunca! Aliás, imagino que no leito de morte é capaz de ter algum engraçadinho querendo desligar os aparelhos só de sacanagem.
A incapacidade de compreender esse tipo de gente reside no fato óbvio de não se entender o quê um F.D.P. ganha sendo um F.D.P.? Presume-se que não exista uma resposta lógica, já que uma das características desses seres reside no contentamento em ver e/ou causar sofrimento a outrem. Dá náuseas perceber isso ou até mesmo considerar que essas atitudes sejam merecedoras de discussão.
Mas aqui estamos... falando deles... sabendo que pouco ou nada adianta levá-los a sério ou se importar com eles... Acontece que escrever faz a adrenalina baixar...então...kkk
Não querendo levantar polêmica, mas como apenas tenho referência e vivência de Brasil, a dedução simplória é que deve ser uma questão cultural! Sei lá... em se tratando de seres humanos, tudo é possível!
Vejam bem, se você começa a se dar bem no seu trabalho, sempre aparece mais de um F.D.P. que ache que você não é merecedor, que não fez nada para conseguir tudo isso e muito mais...Deixa-se claro aqui que quando se fala sobre F.D.P., fala-se no pacote completo, que consegue em um único invólucro reunir o que há de mais torpe no ser humano: malícia, inveja, ganância, maldade pura, rancor, mesquinharia, falsidade, mentiras mil e a lista segue conforme a experiência do freguês...e o gosto do leitor.
Esse tipo de gente encontra-se em cada esquina, não apenas em seu emprego, mas em qualquer lugar, na vida privada e na pública.
A coisa está tão difícil que, recentemente, ganhei meu diploma de PhD em “Detecção de Filhadaputice”, e fiquei com a impressão que não aprendi nada. Um caso perceptível onde o diploma não serve para porra nenhuma! O mais incrível e, ao mesmo tempo, frustrante é perceber que as pessoas não podem ser boas no que fazem, não podem possuir nada além da própria roupa do corpo, não pode ser aquele rosto que se sobressai na multidão porque, com certeza, vai ficar marcado por algum F.D.P.
Mas não vamos falar tão mal assim deles, eles possuem uma virtude desvirtuada: a paciência. Ruminantes em suas cadeiras estofadas, com seus olhares vingativos te lançam ao ostracismo e depois sorriem delicadamente como que dizendo: “Duvidou? Demorou, mas tua hora chegou...”
A paciência dos medíocres vingativos é saber que o veneno que escorre de suas bocas pode atingir até a mais inocente das criaturas.
De qualquer forma, quem vos escreve nada tem de inocente, mas daí a se enquadrar nessa classe vai um rio de distância. Uma distância que precisa contemplar quilômetros de frieza e consciência tranquila para poder aguentar o que não se pode compreender e que é sempre difícil de engolir. A única coisa que se sabe - mas que não ajuda muito para quem sofre - é que todo filho-da-puta tem o final que merece. Você não precisa mexer um dedo para ver isso acontecer. O ruim de ficar assistindo é que demora...

UFA!
DEU!
BEIJOKAS SURTADAS,
REGINA
BOM FINAL DE SEMANA
QUE SEJA EM PAZ PARA TODAS NÓS!