ESPERO NESSA SEMANA QUE ENTRA PODER FALAR DOS ACONTECIMENTOS QUE VÊM OCORRENDO EM NOSSO PAÍS HÁ MAIS DE DUAS SEMANAS.
PENSO QUE PRIMEIRO SERIA INTERESSANTE PERCEBER QUE A MASSA QUE FOI ÀS RUAS LEVANTOU UMA BANDEIRA QUE NÃO SABIA EXISTIR... OU QUE PELO MENOS TENHA SIDO ENSINADO NAS ESCOLAS.
SEMPRE É BOM A GENTE LEMBRAR.
NÃO SEI SE ISSO QUE PASSA NAS RUAS PODE SER CONSIDERADA UMA REVOLUÇÃO, MAS COM CERTEZA ESTAVA MAIS DO QUE NA HORA DE EXERCERMOS NOSSOS DIREITOS, SEM DETERMINAR QUEM É O LÍDER.
NESSAS ÚLTIMAS SEMANAS, O POVO BRASILEIRO MOSTROU QUE
O LÍDER SOMOS TODOS NÓS !
(PARA O BEM E PARA O MAL...)
QUEM QUISER DEIXAR SEU RECADO OU SEU DEPOIMENTO SOBRE O QUE PENSA SOBRE ESSE ASSUNTO...NÃO SE ACANHE! SURTE E NOS ENVIE SEU TEXTO.
ABRAÇOS SURTADOS,
REGINA
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Um dos precursores do anarquismo foi William Godwin (1756 - 1836) que, já naquela época, propunha um novo tipo de arranjo social em que as pessoas não estivessem subordinadas à força dos governos e leis. Em sua perspectiva, acreditava ser possível que em um contexto dominado por princípios racionais e equilibrado entre as necessidades e vontades, seria possível conduzir a vida em sociedade. Além disso, também defendia o fim da propriedade privada.
Já no século XIX, notamos que outros pensadores passam a aprofundar as discussões de natureza anárquica. Entre essa nova leva de teóricos podemos citar as contribuições dadas por Mikhail Bakunin, Joseph Proudhon, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi, Max Stirner e Peter Kropotkin. Em geral, todos eles tentaram trilhar caminhos que pudessem conceber uma sociedade plenamente libertária.
Conforme já salientado, os anarquistas concordavam que toda instituição dotada de poderes impedia o alcance da liberdade. Dessa forma, o Estado, a Igreja e muitos costumes são criticados na condição de verdadeiros entraves para o alcance de um mundo regido por pessoas livres. Paralelamente, as diferenças que identificam as classes sociais também seriam combatidas por meio da extinção das propriedades privadas.
Em uma sociedade desprovida de Estado, a produção e o gerenciamento das riquezas seriam estipulados por meio de ações cooperativistas. Nesse contexto, todos alcançariam condições de possuírem uma vida minimamente confortável e ninguém teria sua força de trabalho explorada em benefício de um terceiro. Logo, a violência e a miséria dariam lugar para um novo mundo regido pela felicidade da ampla maioria.
Assim como os socialistas, os anarquistas acreditavam na expressa necessidade de se realizar um movimento revolucionário que combatesse as autoridades vigentes. Apesar de tal concordância, os anarquistas não acreditavam que uma ditadura do proletariado fosse realmente necessária para que a sociedade comunista fosse alcançada. Em sua visão, a substituição de um governo por outro somente fortaleceria novas formas de repressão e desigualdade.
Por Rainer Sousa
Graduado em História