13 de ago. de 2014

SEMANA DAS CRÔNICAS

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Você sente que algo lhe falta na vida, que seu cotidiano é entediante e que há algo errado consigo ou com o mundo.
O que seria isso? Que vazio é esse afinal? E o que fazer com ele? Começo com a premissa de que eu acredito que tudo está certo, tudo está em sintonia com o meio que vivemos e dentro da relatividade de cada um.

As dúvidas e incerteza quanto ao que fazer sobre este estado de vazio interior, leva a vários tipos de comportamentos dentro da visão e entendimento que cada um possui, muitos se envolvem em relacionamentos com pessoas com as quais não tem nenhuma afinidade, muitos compram todo tipo de coisa, das quais muitas nem precisaria, estourando muitas às vezes o cartão de crédito ou a conta bancária, aceita ir a lugares aos quais não se identifica ou não gostaria de ir, alguns comem e bebem mais do que necessitam, nos permitimos conviver com pessoas que sugam toda a nossa energia, enfim andamos perdidos em nós mesmo, e corremos atrás de tudo na intenção de preencher esse vazio o mais rápido possível.

Percebam quantas besteiras fazemos na tentativa preencher esse espaço vazio dentro de nós que tanto nos assusta, às vezes sentimos vergonha de nós mesmos e criamos várias falsas máscaras para fingir que não somos ocos, sentimos nos defeituosos, e diante disso buscamos de forma frenética subterfúgios para não nos lembrar de que ele continua lá no nosso intimo, apitando como um sinal que deve ser desligado.

Mas sabe o que eu descobri? Nada disso funciona!

E se eu disser que devemos tudo isso que há no mundo à existência desse vazio existente dentro de nós?
Tantas coisas ainda sem explicação no mundo levam alguns de nós a angustia que tira a nossa tranquilidade, o vazio faz com que busquemos de algo, que nos impulsionam a uma solução nos afligem ou a outros.

Eu acredito que não há nada de errado em sentir esse vazio dentro nós... Não há nada de errado ao sentir-se incompleto, com essa sensação de que “falta algo”, é claro que falta algo! Sempre irá faltar!
Acredito não há como nos livrarmos desse tal vazio (ainda bem), mas podemos “escolher” o que fazer com ele. Podemos transformá-lo em um mar de lamentações, ficar por ele por toda uma vida, mas podemos também criar!
Lembre-se “criar” essa é a forma para transformar o vazio que existe dentro de nós no espaço mais sagrado que um dia seremos capazes de adentrar. E é do vazio na mente que ganhamos a liberdade de escolher no que acreditar!
Existe algo maior para cada um de nós nos desígnios de Deus, que cada um de nós veio aqui para realizar, que todos nós temos acesso, acredito na grandeza de alma que nos torna verdadeiramente humanos, capazes de criar, capazes de amar... Pois eu creio que o vazio exista para nos lembrar de exatamente disso!


Liberte-se!!!
Agustin Olim
BEIJOKAS SURTADAS,